THE EXERCISE OF MULTIPLE SOCIAL ROLES BY FEMALE UNIVERSITY STUDENTS ATTENDING EVENING CLASSES: a study at the Faculty of Education of the Eduardo Mondlane University
Abstract
Women have been playing more social roles in society. This fact can be observed in many women groups, including those that attend evening classes, who, apart from being students, still have many other social roles. From these observations, this study was conducted with the following aims: (a) to identify the main social roles played by female university students that attend evening classes; and (b) to understand the strategies used by those students to conciliate their multiple social roles with the role of university students. Building on qualitative data collection and descriptive-exploratory approach, the study was developed under the ethnographic methodology. A semi-structured interview and a social-demographic questionnaire were administered to 15 female students, selected throughout a non-probability sampling, based on purposive and snowball criteria. Data analysis was attained through the Content Analysis technique. The findings confirm that female university students do play multiple social roles according to the roles’ attributed means. On the other hand, the study reveals that, preferably, the strategies used by those students to conciliate their multiple social roles are based on personal resources and on social support, as described by the coping theory.
References
ANTONIAZZI, A. S., DELL’AGLIO, D. D.; BANDEIRA, D. R. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia, v.3, n.2, p.273-298, 1998. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ epsic/ v3n2/a06v03n2.pdf. Acesso em: 20/12/2016.
ANTÓNIO, E.; HUNGUANA, C. Relatório do estudo sobre género no ensino superior em Moçambique: estudo realizado em 2013. Maputo: DICES-MINED, 2014.
BARTMAN, C. C. African American Women in Higher Education: issues and support strategies. College Student Affairs Leadership, v.2, n.5, 2015. Disponível em: htt://scholarworks.gvsu.edu/csal/vol2/iss2/5. Acesso em:16/03/2017.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo: fatos e mitos. 4ª ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.
BIDDLE, B. J. Recent developments in role theory. Annual Review of Sociology, v.12, p.67-92, 1986. Disponível em: https://doi.org/10.1146/annurev.so.12.080186.000435. Acesso em: 20/11/2016.
CAREGNATO, R. C. A.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto – Contexto Enfermagem, Florianópolis, v.15, n.4, p.679-84, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n4/v15n4a17. Acesso em: 20/03/2017.
CARVALHO, V. D.; BORGES, L. O.; RÊGO, D. P. Interacionismo simbólico: origens, pressupostos e contribuições aos estudos em psicologia social. Psicologia: Ciência e Profissão, v.30, n.1, p.146-161, 2010. Disponível em: www.scielo.br /pdf/pcp/v30n1/v30n1a11.pdf. Acesso em: 02/11/2016.
DAZZANI, M. V.; FARIA, M. Família, escola e desempenho académico. In: LORDÊLO, JAC. e DAZZANI, MV., orgs. Avaliação educacional: desatando e reatando nós. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 249-264. Disponível em: http://books.scielo.org/id /wd/pdf/lordelo-9788523209315-12.pdf. Acesso em: 06/11/2016.
FINO, C. M. N. A etnografia enquanto um método de entender as culturas (escolares) locais. In: Christine Escallier e Nelson Veríssimo (Org.), Educação e cultura. Funchal: DCE – Universidade da Madeira, 2008, p.43-53. Disponível em: www3.uma.pt/carlosfino/publicacoes/22.pdf. Acesso em: 02/11/2016.
GENZUK, M. A Synthesis of ethnographic research. Occasional Papers Series, University of Southern California, Los Angeles, 2003. Disponível em: http://bcf.usc.edu/~genzuk/Ethografic_Research.html. Acesso em: 10/01/2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
LANGA, P. V. A mercantilização do ensino superior e a relação com o saber: a qualidade em questão. Revista Científica da Universidade Eduardo Mondlane, série: Ciências da Educação, Maputo: Universidade Eduardo Mondlane, v. 1, nᵒ 0, p.21-42, 2012.
LIMA, F. M.; MOREIRA, C. A.; SILVA, P. N. (2011). A difícil tarefa de académicos de curso nocturno em conciliar trabalho e estudo. Revista Electônica da Univar, v.6, p.51-56, 2011. Disponível em: http://revista.univar.edu.br/. Acesso em: 03/03/2017.
LOPES, M. N.; DELLAZANA-ZANON, L. L.; BOECKEL, M. G. A multiplicidade de papéis da mulher contemporânea e a maternidade tardia. Temas em Psicologia, v.22, n.4, p.917-928, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.9788/TP2014.4-18. Acesso em: 02/04/2017.
LOURO, G. L. Género, sexualidade e educação. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1978.
NETO, F. Psicologia social. Lisboa: Universidade Aberta,1998.
NETO, F. Psicologia social. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
SOARES, J. d. S.; CARVALHO, A. M. Mulher e mãe, “novos papéis”, velhas exigências: experiência da psicoterapia breve grupal. Psicologia em estudo, Maringá, v.8, num. Esp. p.39-44, 2003.
SOUZA, R. F. George Herbert Mead: contribuições para a história da psicologia social. Psicologia & Sociedade, v.23, n.2, p.369-378, 2011.
TRINDADE, C. C. C. N. “Xitiki é compromisso”: os sentidos de uma prática de solidariedade da cidade de Maputo, Moçambique. 2015. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Curso de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Estadual de Campinas – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2015.
URPIA, A. M. O.; SAMPAIO, S. M. R. Mãe e universitárias: transitando para uma vida Adulta, 2011. Disponível em: htt://books.scielo.org. Acesso em: 18/10/2017.
VINUTO, J. Amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temáticas, Brasil-Campinas, v.22, n.44, p.230-220, 2014. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/tematicas/article/view/2144/1637. Acesso em: 12/02/2017.
